segunda-feira, julho 24

Ela briga com o tempo (e quer viver intensamente o momento)

Tem uma fase do relacionamento amoroso que é ao mesmo tempo muito boa, mas ao mesmo tempo gostaria que ela passasse logo! É essa fase que vem logo após a paquera, quando as coisas já estão meio encaminhas mas ainda não é nada.
É uma fase de paciência, de dúvidas (pelo menos da minha parte) se a coisa é isso, não vai ser isso o vai ser seja lá o que for. O que tem o seu lado divertido do desconhecido, de descobrimento.
Mas eu queria mesmo é ir direto da paquera (que eu adooooro) para a intimidade, para o dia-a-dia, tipo saiu, viu que tem química, vamos lá, depois se não for, não foi! No hearts felings, ou se for o caso, muuuitos hearts felings, faz parte do jogo.
O que eu gosto mesmo é da convivência, de ligar para contar como foi o dia, de ver o telefone tocar e poder falar, sem dor na conciência, que eu não posso falar e ligar depois (porque na fase atual, eu sou muito disponível demais); ser cotidiana.
Teve um moço (quase um homem) uma vez na minha vida que vivemos essa coisa, de ir direto para da paquera para o dia-a-dia, lógico que não foi um casamento, mas foi tudo bem rápido (por acaso na época alguns fatos marcantes ajudaram nisso) e para mim foi tudo muito confortável. Um dia a coisa acabou e ninguém ficou mal por isso, ninguém se sentiu atropelado ou como diz aquela música: "I hate when things are over with so much left undone." Lógico que teve um pouco disso, não vou ser hipócrita de dizer que a gente conseguiu viver tuuudo mas foi bom enquanto durou, intenso.

E eu gosto de coisas intensas.

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