sexta-feira, março 11

drip, drop

Estava conversando com um amigo no messenger sobre o último capítulo da novela e sobre chorar.
Cheguei a conclusão que duas coisas me fazem chorar sem uma concentração prévia: O último capítulo do Sex and the City e o filme Um Violinista no Telhado.
E fico aqui pensando... os dois me fazem chorar porque vejo o tempoe as mudanças neles.... vejo que as coisas mudam, que as pessoas mudam, e que eu também mudo. E aí choro de saudades de mim mesma.
Mas choro tmabém porque tenho coragem de mudar, de ir adiante. Se ficasse parada ia doer menos, mas também não ia ter o que sentir saudades.
Tenho saudades do que eu era na infância... da ingenuidade, de tudo que me era aberto, a vida era um caminho aberto rasgado. Eu sempre tive noção disso. Hoje eu batalho uma carreira, é lógico que a vida continua aberta mas, eu escolhi UM dos mil caminhos que eu tinha na minha frente.
Quando eu assisto o Violinista no Telhado, choro. Choro porque é um filme que trata de tradições. De sonhos de um pai para as suas 4 filhas. Eu tinha sonhos para a minha vida. Muitos eu cumpri, outros não. E fico me perguntando... onde foi que eles se perderam?? Onde eu deixei eles?
Essa semana eu fiz aniversário, 29 anos.... ou seja quase 30. E fiquei lembrando de uma dinâmica que eu fiz uma vez que era assim: imagine você pequeno. E agora você de hoje vai encontrar você pequeno. O que você vai falar para você mesmo? O que mandaria você tomar cuidado? Que conselho você daria para um criança, sabendo o que vai acontecer com ela no futuro. Ok, isso aqui tá parecendo o filme De Volta Para o Futuro, mas é quase isso mesmo.
Bom... deixa eu ficar por aqui porque senão vou precisar colocar uma capinha de chuva aqui no computer por causa das lágrimas....

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